Eleições para o Parlamento Europeu

Mais votos <br>Mais deputados <br>Mais CDU

A CDU obteve nas eleições do passado domingo um importante reforço da sua posição nos escrutínios para o Parlamento Europeu – o mais expressivo dos últimos 25 anos – conquistando mais votos, apesar do aumento da abstenção, passando dos 10,7 para os 12,7 por cento, e elegendo o seu terceiro deputado, facto tanto mais relevante quando conseguido no contexto da redução do número total de deputado portugueses.

Como referiu o Secretário-geral do PCP Jerónimo de Sousa logo na noite das eleições, como sublinha o comunicado do Comité Central e como os resultados oficiais comprovam, os portugueses condenaram nas urnas, de forma inequívoca, a política dos partidos do Governo, PSD/CDS-PP e da troika e exigiram uma mudança de rumo que defenda os interesses dos trabalhadores, do povo e do País. Dando expressão a esse anseio, o PCP apresentou na Assembleia da República uma moção de censura ao Governo que é debatida amanhã.

Deputados


João Ferreira


Inês Zuber


Miguel Viegas

 

Resultados nacionais
Quadro dos resultados oficiais provisórios
quando faltava apurar 10 consulados de um total de 71


  

 

 

 

 

 


Resultados eleitorais oficiais
(escrutínio provisório)

http://www.europeias2014.mai.gov.pt

 



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Condenação clara da política das troikas

Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP, na declaração que proferiu no Centro de Trabalho Vitória, em Lisboa, já depois das 22 horas, valorizou o resultado da CDU – o mais expressivo dos últimos 25 anos para o Parlamento Europeu –, garantindo que ele constitui um factor de confiança para afirmar a necessidade e a possibilidade de abrir caminho à construção de uma política alternativa, patriótica e de esquerda.Já o resultado obtido pelos partidos do Governo representa uma «contundente condenação» da sua política, tendo o Secretário-geral do PCP anunciado, na ocasião, a apresentação de uma moção de censura.Transcrevemos em seguida, na íntegra, a declaração de Jerónimo de Sousa.